Sabem quando por medo, agimos de cabeça quente e acabámos por tomar decisões precipitadas ?
Decisões que não são o que na realidade queremos tomar, mas que naquele momento por alguma razão é a melhor decisão a tomar ?
Acabámos por abrir mão de uma coisa que tanto queremos e que na verdade até é algo que por muito tempo esperávamos ...
Tentámos ainda que por muito tempo nos mentalizarmos e assumirmos que é o que queremos, que é aquela decisão que queremos e que não vais mudar de opinião ... E por medo, insegurança pedes com tanta força para o que estas a interiorizar seja verdadeiro e real.
E o tempo vai passando, tu vais continuando a dizer em voz bem alta na tua cabeça que o caminho certo, foi o que escolheste ...
Quando na verdade, sabes que não ... que querias que o tempo voltasse atrás e que a decisão fosse outra.
Estes dias dei por mim a dizer em voz alta para alguém a decisão que tomei e que me arrependi... pela primeira vez consegui exteriorizar o quanto me arrependo e não estou 100% segura com a decisão que tomei ...
Foi duro, mas ao mesmo tempo libertador ... Libertar um peso que carrego nas costas sozinha este tempo todo, por algo que eu mesma provoquei ...
Será que se eu dissesse a verdade as coisas teriam sido de outra forma ?
Será que se eu decidisse estrangular o medo e assumisse que a decisão que eu queria era não desistir e abdicar de algo que esperei tanto tempo ?
É doloroso quando nos tentámos enganar a nós próprios, fingirmos tão bem que a dor acaba por virar dormência ...
Acho que a minha maturidade emocional, ainda não está pronta para perder o medo e sair de trás da cortina, para assumir sem medos as decisões que quero na verdade ter...
Nesta jornada 7, que denominei de "Decisões", aprendi que ainda tenho que trabalhar na minha maturidade emocional, para que na próxima decisão que tenha que tomar, seja a que eu verdadeiramente queira e não a que tem que ser ...
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